
em abril, falamos sobre começar
em abril, falamos sobre começar. deixamos o *alcançar* fechado numa caixa.

Opinião: Julia Armfield — Our Wives Under The Sea
Our wives under the sea é uma longa carta de despedida. Da pessoa que perdemos e da pessoa que éramos antes da perdermos.

Opinião: Helen Oyeyemi — White is for witching
É um livro que não nos leva pela mão. White is for witching é a história de Miranda, mas é também uma história sobre família, sobre adversidades e sobre o que, realmente, devemos uns aos outros.

Opinião: Grady Hendrix — Horrorstör
Horrorstör de Grady Hendrix não é uma história de terror com meias medidas, onde se insinua aqui ou se dá a entender ali — aqui é tudo muito claro e atirado para cima de nós.

Opinião: Sarah Waters — The Little Stranger
The Little Stranger da Sarah Waters estava na minha estante há muito tempo — agora que o li, percebi que estava há demasiado tempo à minha espera.

Opinião: Julia Armfield — salt slow
Li este livro como se fosse uma experimentação, como se a autora estive a dizer: “deixa lá ver o que acontece se for por aqui”. E gostava de lhe agradecer por isso. Este é o primeiro livro da autora e, talvez por isso, se note tão bem a diversidade de abordagens.

As minhas compras de livros usados
Hoje partilho convosco as minhas compras de livros usados. Susan Hill, Stephen King e contos escritos por mulheres chegaram à minha coleção.

Opinião: Michelle Paver — Thin Air: A Ghost Story
Em Thin Air temos ma mistura de mentes afetadas pela altitude, mas também pelas histórias de todas as pessoas que já perderam a vida na mesma montanha que estão agora a tentar conquistar — Kangchenjunga. Uma história onde o real e o sobrenatural se fundem e onde são igualmente assustadores.

Opinião: J.W. Ocker — The Smashed Man of Dread End
The Smashed Man of Dread End de J.W. Ocker é um livro de terror indicado para crianças entre os 8 e os 12 anos. E isto faz-me ter saudades de ter 12 anos. É que eu assustei-me em vários momentos. E estou muito longe dos 12 anos.

Vamos falar de Terror em Portugal?
Já sabem que gosto de ler terror. Também já sabem que o terror não é especialmente popular, muito menos em Portugal. Mas, o que espero que já saibam, é que há pessoas muito talentosas a trabalhar para mudar isto.

Coleção Monster, She Wrote
Há uns tempos falei-vos aqui do livro “Monster, She Wrote” um livro de não ficção dedicado às mulheres pioneiras no horror e na ficção especulativa. Agora, venho falar-vos dos livros — agora de ficção — que surgiram depois, no seguimento deste primeiro livro.

Opinião: Joseph Sheridan Le Fanu — Carmilla
Sobre Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu, quero falar-vos de dois temas diferentes: a história em si e a contribuição da Carmen Maria Machado.
Vamos começar pelo que é mais importante — a história.

Monster, She Wrote
Não sou a maior consumidora de não-ficção, não que não goste, mas acabo sempre pegar em ficção. Mas este é um não-ficção sobre ficção 😅 Monster, She Wrote partilha connosco mulheres pioneiras no horror e ficção especulativa.
Opinião: When Things Get Dark
When Things Get Dark é uma coleção de histórias em tributo à Shirley Jackson. Editada pela Ellen Datlow, esta coleção tem 18 autores diferentes que criaram um conto propositadamente para esta coleção.

Opinião: Pedro Lucas Martins— Sangue Novo
Não se assustem com o título, este sangue são vozes — das boas (pronto, às vezes é um bocadinho desse sangue também).
Esta é uma antologia com 15 novos autores portugueses na área do terror e eu tenho, pelo menos, dois motivos para a recomendar.

Opinião: John Boyne — This House is Haunted
Uma novela gótica, uma mansão com fantasmas e uma protagonista que não quer desistir facilmente.

Opinião: Anne Rice —Entrevista com o Vampiro
Fui, obviamente, à espera de uma história de vampiros. Aquele que nos contam o que os vampiros (bons ou maus depende do autor) andam a fazer. Provável também teria uns humanos bons a tentarem caçar os vampiros. Mas não foi nada disso.

Opinião: Laura Purcell — The Corset
O The Silent Companions é um livro de terror que nos deixa a olhar para as sombras e a pensar se aquele quadro mexeu. Assumi que o The Corset andaria na mesma zona - e nem tive bem a culpa, é um bocado assim que o livro é vendido. Bem, não anda.

Opinião: Henry James — A Volta no Parafuso
Henry James controla a narrativa com um ritmo perfeito. Partilha connosco a passagem do tempo e passa a inquietação para o nosso lado. A troca de poder, entre adultos e crianças, transporta-nos para um universo que não conhecemos e que nos deixa receosos. É a atmosfera, como sempre, que me convence.

Opinião: Lovecraft — O Despertar de Cthulhu
Já tinha este livro cá em casa há talvez um ano. É um conto pequeno e lê-se bem rápido. Conta a história (de um género de monstro desconhecido que atormenta a humanidade.