
em abril, falamos sobre começar
em abril, falamos sobre começar. deixamos o *alcançar* fechado numa caixa.

Opinião: Julia Armfield — Our Wives Under The Sea
Our wives under the sea é uma longa carta de despedida. Da pessoa que perdemos e da pessoa que éramos antes da perdermos.

Opinião: Helen Oyeyemi — White is for witching
É um livro que não nos leva pela mão. White is for witching é a história de Miranda, mas é também uma história sobre família, sobre adversidades e sobre o que, realmente, devemos uns aos outros.

Opinião: Grady Hendrix — Horrorstör
Horrorstör de Grady Hendrix não é uma história de terror com meias medidas, onde se insinua aqui ou se dá a entender ali — aqui é tudo muito claro e atirado para cima de nós.

Opinião: Lev Grossman — The Magicians
The Magicians lê-se como uma porta de escape, como uma prova de que, afinal, a magia é real. Muitas vezes comparado ao Harry Potter, The Magicians é um livro diferente. Mais cruel. Mais real. Menos perfeito.

Opinião: Lillian Fishman — Acts of Service
Acts of Service foi um livro que me deixou curiosa pela sua premissa: A provocative debut of sex and sexuality as a twentysomething New Yorker pursues a sexual freedom that follows no other lines than her own desire. Mas não foi bem aquilo que estava à espera.

Opinião: Sarah Waters — The Little Stranger
The Little Stranger da Sarah Waters estava na minha estante há muito tempo — agora que o li, percebi que estava há demasiado tempo à minha espera.

Opinião: Julia Armfield — salt slow
Li este livro como se fosse uma experimentação, como se a autora estive a dizer: “deixa lá ver o que acontece se for por aqui”. E gostava de lhe agradecer por isso. Este é o primeiro livro da autora e, talvez por isso, se note tão bem a diversidade de abordagens.

Opinião: Michelle Paver — Thin Air: A Ghost Story
Em Thin Air temos ma mistura de mentes afetadas pela altitude, mas também pelas histórias de todas as pessoas que já perderam a vida na mesma montanha que estão agora a tentar conquistar — Kangchenjunga. Uma história onde o real e o sobrenatural se fundem e onde são igualmente assustadores.

Opinião: J.W. Ocker — The Smashed Man of Dread End
The Smashed Man of Dread End de J.W. Ocker é um livro de terror indicado para crianças entre os 8 e os 12 anos. E isto faz-me ter saudades de ter 12 anos. É que eu assustei-me em vários momentos. E estou muito longe dos 12 anos.

Opinião: J. R. R. Tolkien — The Hobbit
Fico sempre de pé atrás quando dou a minha opinião sobre clássicos desta envergadura. Toda a gente conhece o The Hobbit e muita gente o adora, afinal, é Tolkien. Mas não me convenceu.

Opinião: Joyce Carol Oates — Night. Sleep. Death. The Stars
Permitam-me começar esta opinião com a primeira nota que tirei: “Dificuldade em relacionar-me com as personagens. Parecem histórias tão típicas, mas sem grande profundidade”. Foi assim que comecei, e pensei que ia ser uma viagem pouco simpática — 1000 páginas com personagens que não me diziam nada.
Não podia estar mais errada.

Opinião: Joseph Sheridan Le Fanu — Carmilla
Sobre Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu, quero falar-vos de dois temas diferentes: a história em si e a contribuição da Carmen Maria Machado.
Vamos começar pelo que é mais importante — a história.

Opinião: Sayaka Murata — Uma Questão de Conveniência
Uma Questão de Conveniência, de Sayaka Murata, conta-nos a história de Keiko, uma mulher que, desde criança, nunca se soube comportar "em sociedade". Nunca soube como falar, como responder a situações e parece que todas as opções que ela escolhia eram sempre as erradas. Era considerada estranha e causava desconforto em quem tinha de a ver.

Opinião: Virginia Woolf — A Casa Assombrada e outros contos
Tem “A Casa Assombrada” no título, mas não esperem fantasmas. Estamos a falar de Virginia Woolf, portanto, temos um universo, introspetivo, dentro deste pequeno livro de contos.
Opinião: When Things Get Dark
When Things Get Dark é uma coleção de histórias em tributo à Shirley Jackson. Editada pela Ellen Datlow, esta coleção tem 18 autores diferentes que criaram um conto propositadamente para esta coleção.

Opinião: Pedro Lucas Martins— Sangue Novo
Não se assustem com o título, este sangue são vozes — das boas (pronto, às vezes é um bocadinho desse sangue também).
Esta é uma antologia com 15 novos autores portugueses na área do terror e eu tenho, pelo menos, dois motivos para a recomendar.
Opinião: Rachel Cusk— Outline
Outline de Rachel Cusk é um conjunto de dez conversações. É só isso, dez conversas diferentes, com pessoas diferentes, onde o denominador comum é apenas a personagem principal — Faye. Mas é a qualidade destas conversas que nos deixa impacientes por mais.

Opinião: Mizuki Tsujimura— Lonely Castle in the Mirror
Lonely Castle in the Mirror conta-nos a história de sete crianças/adolescentes que não conseguem ir à escola. São vários os motivos, cada criança tem uma história. Felizmente para eles, encontram um castelo mágico.

Opinião: Daphne Du Maurier — Os Pássaros e Outros Contos Macabros
Ao contrário de Rebecca e a minha prima Raquel, que me encheram (e bem) as medidas, com esta coleção de contos já não tive a mesma experiência.