
Opinião: Daphne Du Maurier — A Prima Raquel
Aqui temos um permanente clima de incerteza, praticamente desde o início do livro. Quem é a prima Raquel e quais as suas motivações? Será que ela amou Ambrose? Seria que só queria o dinheiro? Está a cuidar de Philip? Ou a manipulá-lo?

Opinião: Stephen King — Elevation
Elevação é uma história feel-good que fala de aceitação, de aproveitar a vida e ver o belo em tudo o que nos rodeia. Um lembrete da curta duração da vida e das coisas que são realmente importantes.

Opinião: John Boyne — This House is Haunted
Uma novela gótica, uma mansão com fantasmas e uma protagonista que não quer desistir facilmente.
Opinião: Catriona Ward —The Last House on Needless Street
Múltiplos pontos de vista, todos eles pouco confiáveis. É uma história que está sempre a mudar. É sempre uma viagem incerta e nunca sabemos bem onde estamos.

Opinião: Anne Rice —Entrevista com o Vampiro
Fui, obviamente, à espera de uma história de vampiros. Aquele que nos contam o que os vampiros (bons ou maus depende do autor) andam a fazer. Provável também teria uns humanos bons a tentarem caçar os vampiros. Mas não foi nada disso.

Opinião: Yu Miri — Tokyo Ueno Station
Um fantasma que nos conta a história de quando era vivo. Tokyo Ueno Station de Yu Miri é uma representação da sociedade japonesa que começa em 1933 e segue até aos dias de hoje. Seguimos a vida de um homem, Kazu, e das suas relações com a família e com as outras pessoas com quem se cruza.

Opinião: Dulce Maria Cardoso — Eliete
Uma vida normal, uma família imperfeita, um passado pesado, um emprego que paga as contas, uma amiga que só vemos de tempos a tempos, mas que nos esforçamos para impressionar, uma relação com a mãe — cheia de bagagem, claro.

Opinião: Mikhaíl Bulgákov — O Mestre e Margarita
Peguei neste livro sem saber bem ao que ia. Sabia que era meio louco e que tinha bruxas e um gato falante. Depois descobri que tinha um baile do diabo, a história da crucificação de Jesus Nazaré, um manicómio sempre cheio e uma história de amor.
E isto é só a ponta do icebergue.

Opinião: Patrick Rothfuss — O Nome do Vento
O Nome do Vento é um livro de fantasia bem sóbrio e realista, onde é fácil esquecer que estamos a ler fantasia — parece-me até ser uma boa introdução ao género.

Opinião: Sylvia Plath — A Campânula de Vidro
Hoje falamos falar da Campânula de vidro da Sylvia Plath e não, não é um tema alegre, mas é contado com tanta leveza que, ao mesmo tempo que nos mostra o lado de lá, também nos normaliza toda aquela situação.

Opinião: TJ Klune — The House in the Cerulean Sea
The House in the Cerulean Sea de TJ Klune, estava na minha wishlist há algum tempo e só tenho pena de não lhe ter pegado mais cedo. É uma história que nos dá a mão e nos leva numa viagem de onde não queremos sair.

Opinião: John Connolly — The Book of Lost Things
The Book of Lost Things de John Connolly conta-nos a história de David, uma criança de 12 anos que tenta lidar com a morte da mãe, a nova madrasta, um novo irmão, uma nova casa e uma guerra - tudo ao mesmo tempo.

Opinião: V. E. Schwab — The Invisible Life of Addie LaRue
Com 4.46 estrelas no Goodreads, The Invisible Life of Addie LaRue deve ter sido dos livros que mais me dececionou este ano. Tem uma premissa cheia de potencial — uma rapariga de quem ninguém se lembra, um fantasma que, assim que deixamos de olhar para ele, foge da nossa memória. Mas sinto que ficou muito, muito aquém do que poderia ter sido.

Opinião: Matt Haig — Midnight Library
The Midnight Library fala-nos da história de uma mulher que luta com ansiedade e depressão e que tem a oportunidade de se confrontar com os seus arrependimentos e explorar vidas alternativas — vidas onde ela tomou decisões diferentes.

Opinião: Laura Purcell — The Corset
O The Silent Companions é um livro de terror que nos deixa a olhar para as sombras e a pensar se aquele quadro mexeu. Assumi que o The Corset andaria na mesma zona - e nem tive bem a culpa, é um bocado assim que o livro é vendido. Bem, não anda.

Opinião: James Baldwin — O Quarto de Giovanni
Um murro no estômago, mas dos bons. Acho que podemos começar assim. Nunca tinha lido nada do autor e acho que escolhi uma boa obra para começar.

Opinião: Ray Bradbury — Something Wicked This Way Comes
Um género de circo, o desejo de crescer, ou de voltar a ser novo, a força da amizade e a única coisa que importa, ser feliz. Something wicked this way comes conta-nos uma história de uma feira 🎡 que chega à cidade bem perto do Halloween 🎃. Mesmo antes da sua chegada somos avisados —vem aí uma tempestade.

Opinião: Susanna Clarke — Piranesi
Piranesi, da Susanna Clarke é um livro diferente. Não esperem algo do género do Jonathan Strange & Mr Norrell. Não é. Podia ser, que eu também gostei, mas este é algo diferente.

Opinião: Henry James — A Volta no Parafuso
Henry James controla a narrativa com um ritmo perfeito. Partilha connosco a passagem do tempo e passa a inquietação para o nosso lado. A troca de poder, entre adultos e crianças, transporta-nos para um universo que não conhecemos e que nos deixa receosos. É a atmosfera, como sempre, que me convence.

Opinião: Lovecraft — O Despertar de Cthulhu
Já tinha este livro cá em casa há talvez um ano. É um conto pequeno e lê-se bem rápido. Conta a história (de um género de monstro desconhecido que atormenta a humanidade.