em abril, falamos sobre começar
em abril, falamos sobre começar. deixamos o *alcançar* fechado numa caixa.
Opinião: Julia Armfield — Our Wives Under The Sea
Our wives under the sea é uma longa carta de despedida. Da pessoa que perdemos e da pessoa que éramos antes da perdermos.
Opinião: Helen Oyeyemi — White is for witching
É um livro que não nos leva pela mão. White is for witching é a história de Miranda, mas é também uma história sobre família, sobre adversidades e sobre o que, realmente, devemos uns aos outros.
Opinião: Grady Hendrix — Horrorstör
Horrorstör de Grady Hendrix não é uma história de terror com meias medidas, onde se insinua aqui ou se dá a entender ali — aqui é tudo muito claro e atirado para cima de nós.
Opinião: Lev Grossman — The Magicians
The Magicians lê-se como uma porta de escape, como uma prova de que, afinal, a magia é real. Muitas vezes comparado ao Harry Potter, The Magicians é um livro diferente. Mais cruel. Mais real. Menos perfeito.
Projeto Adamastor — Ebooks de domínio público em português
Já conhecem o Projeto Adamastor? Este projeto seleciona e publica na sua plataforma obras literárias de domínio público, mas de autores de nacionalidade portuguesa.
Opinião: Lillian Fishman — Acts of Service
Acts of Service foi um livro que me deixou curiosa pela sua premissa: A provocative debut of sex and sexuality as a twentysomething New Yorker pursues a sexual freedom that follows no other lines than her own desire. Mas não foi bem aquilo que estava à espera.
Opinião: Sarah Waters — The Little Stranger
The Little Stranger da Sarah Waters estava na minha estante há muito tempo — agora que o li, percebi que estava há demasiado tempo à minha espera.
Opinião: Julia Armfield — salt slow
Li este livro como se fosse uma experimentação, como se a autora estive a dizer: “deixa lá ver o que acontece se for por aqui”. E gostava de lhe agradecer por isso. Este é o primeiro livro da autora e, talvez por isso, se note tão bem a diversidade de abordagens.
As minhas compras de livros usados
Hoje partilho convosco as minhas compras de livros usados. Susan Hill, Stephen King e contos escritos por mulheres chegaram à minha coleção.
Opinião: Michelle Paver — Thin Air: A Ghost Story
Em Thin Air temos ma mistura de mentes afetadas pela altitude, mas também pelas histórias de todas as pessoas que já perderam a vida na mesma montanha que estão agora a tentar conquistar — Kangchenjunga. Uma história onde o real e o sobrenatural se fundem e onde são igualmente assustadores.
Opinião: J.W. Ocker — The Smashed Man of Dread End
The Smashed Man of Dread End de J.W. Ocker é um livro de terror indicado para crianças entre os 8 e os 12 anos. E isto faz-me ter saudades de ter 12 anos. É que eu assustei-me em vários momentos. E estou muito longe dos 12 anos.
Opinião: J. R. R. Tolkien — The Hobbit
Fico sempre de pé atrás quando dou a minha opinião sobre clássicos desta envergadura. Toda a gente conhece o The Hobbit e muita gente o adora, afinal, é Tolkien. Mas não me convenceu.
Opinião: Joyce Carol Oates — Night. Sleep. Death. The Stars
Permitam-me começar esta opinião com a primeira nota que tirei: “Dificuldade em relacionar-me com as personagens. Parecem histórias tão típicas, mas sem grande profundidade”. Foi assim que comecei, e pensei que ia ser uma viagem pouco simpática — 1000 páginas com personagens que não me diziam nada.
Não podia estar mais errada.
Vamos falar de Terror em Portugal?
Já sabem que gosto de ler terror. Também já sabem que o terror não é especialmente popular, muito menos em Portugal. Mas, o que espero que já saibam, é que há pessoas muito talentosas a trabalhar para mudar isto.
Coleção Monster, She Wrote
Há uns tempos falei-vos aqui do livro “Monster, She Wrote” um livro de não ficção dedicado às mulheres pioneiras no horror e na ficção especulativa. Agora, venho falar-vos dos livros — agora de ficção — que surgiram depois, no seguimento deste primeiro livro.
Opinião: Joseph Sheridan Le Fanu — Carmilla
Sobre Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu, quero falar-vos de dois temas diferentes: a história em si e a contribuição da Carmen Maria Machado.
Vamos começar pelo que é mais importante — a história.
Opinião: Sayaka Murata — Uma Questão de Conveniência
Uma Questão de Conveniência, de Sayaka Murata, conta-nos a história de Keiko, uma mulher que, desde criança, nunca se soube comportar "em sociedade". Nunca soube como falar, como responder a situações e parece que todas as opções que ela escolhia eram sempre as erradas. Era considerada estranha e causava desconforto em quem tinha de a ver.
Opinião: Virginia Woolf — A Casa Assombrada e outros contos
Tem “A Casa Assombrada” no título, mas não esperem fantasmas. Estamos a falar de Virginia Woolf, portanto, temos um universo, introspetivo, dentro deste pequeno livro de contos.
Monster, She Wrote
Não sou a maior consumidora de não-ficção, não que não goste, mas acabo sempre pegar em ficção. Mas este é um não-ficção sobre ficção 😅 Monster, She Wrote partilha connosco mulheres pioneiras no horror e ficção especulativa.